Fácil acesso no combate às chamas
FÁCIL ACESSO NO COMBATE ÀS CHAMAS
Saiba
as particularidades dos extintores portáteis e para quais situações eles são
mais indicados
A primeira
versão do extintor portátil moderno foi inventada por William Manby, um membro
da milícia britânica, em 1813. Ele era constituído por um recipiente de cobre
de três galões (13,6 litros) que continham em seu interior carbonato de
potássio. Quase um século antes dele, o médico alemão M. Fuchs já tinha
inventado, em 1734, uma espécie de bolas de vidro cheias de uma solução salina
destinada a ser atiradas no fogo com a intenção de combatê-lo.
O equipamento
evoluiu e hoje o que vemos no mercado é uma versão bem distante dos seus
ancestrais, que podem ser divididos entre equipamentos portáteis e sobre rodas.
O que diferencia um do outro é o peso: os que possuem até 20 quilos são
considerados extintores portáteis e os com peso acima disso, extintores sobre
rodas. Os extintores são basicamente confeccionados em aço, embora cada tipo de
equipamento possua características próprias. O diretor de um fabrica que
comercializa equipamentos para combate a incêndios, explica que extintores de
baixa pressão (extintores com carga de água, pó para extinção, espuma mecânica
e halo-genados), por exemplo, são produzidos utilizando chapa de aço carbono
laminada a frio; alumínio extrudado e aço inox austeníticio. Já os extintores
de alta pressão (extintores com carga de gás carbônico), são produzidos através
de tubos de aço sem costura, conforme as normas ABNT NBR ISO 9809-1, ISO
9809-2, ISO 9809-3 e ABNT NBRs 12639, 12790, 12791.
FUNÇÕES DISTINTAS
Como os incêndios têm
características diferentes em função de sua origem, elétrica ou não, e
materiais combustíveis envolvidos, isso exige o uso de agentes extintores
apropriados para cada caso. "É muito importante salientar que jamais um
extintor deve ser utilizado em uma classe de fogo a qual não é indicado. Um
extintor de água, por exemplo, se utilizado em equipamento elétrico, além de
não cumprir o papel de extinção, pode ainda causar graves danos, já que a água
é condutora de eletricidade", assinala a técnica química da fabricante de extintores.
Para saber qual extintor usar, é preciso ler as instruções no rótulo impresso
no próprio produto. Mas, até para evitar que confusões aconteçam na hora da
emergência, uma tendência no mercado é a substituição do extintor de água pelo
extintor de pó ABC, que além de apagar as três classes de fogo mais comuns, é
mais leve e de fácil manuseio. Para se ter uma ideia a executiva diz que um
extintor de quatro quilos, possui a mesma capacidade extintora, que um
equipamento com dez litros de água.
Extintores de CO2 (gáscarbônico) de 4 e 6 kg, indicados para extinção de fogo das Classe B (líquidos Inflamáveis)
e Casse C (equipamentos elétricos);
os extintores de água 10L, indicados para a
extinção de fogo da Classe A (materiais sólidos);
além das linhas de pó BC —
com produto inibidor a base de bicarbonato de sódio, indicado para extinção de
fogo das classes B e C, e ABC, com produto inibidor a base de monofosfato de
amônio, indicado para extinção de fogo das classes A, B e C, ambos produzidos
com 4, 6, 8 e 12kg.
O mercado de extintores
portáteis de incêndio começa, ainda que lentamente, a dar sinais de
recuperação, embora a crise ainda seja apontada como um inibidor de negócios.
RECUPERAÇÃO ECONOMICA
Para a técnica química,
existem hoje dois momentos que precisam ser evidenciados no País. O primeiro
deles é que o mercado está aquecido na construção civil e há uma tendência de
aperfeiçoamento que tem contribuído para que o consumidor invista mais em
combate a incêndio. Por outro lado, ela lembra que a linha automotiva teve um
choque de realidade após a mudança na
legislação. “Hoje, infelizmente, devido a tudo que aconteceu, poucos clientes
procuram pelo produto, mais ainda existe uma fatia ínfima de vendas destes
extintores.
Fonte:
Revista Incêndio