Quatro pessoas morrem em incêndio em prédio
Quatro pessoas morrem em incêndio em prédio de Porto Alegre
No local, que fica próximo à rodoviária da capital gaúcha, funcionava uma pensão. Três caminhões dos bombeiros foram necessários para dar conta das chamas. Vítimas ainda não foram identificadas.
"Seu condomínio têm AVCB (auto de vistoria do corpo de bombeiros)?"
Quatro pessoas morreram em um incêndio em um prédio que fica próximo à rodoviária de Porto Alegre, na madrugada desta quinta-feira (29). No local, funcionava uma pensão. O estabelecimento fica na esquina das ruas Garibaldi e Voluntários da Pátria. As chamas começaram por volta das 3h.
O prédio tem dois andares e o fogo intenso consumiu toda a parte superior do local. Pelas 4h da madrugada, as chamas já estavam controladas e os bombeiros encontraram os corpos.
"Lembre-se que pode salvar vidas evitando a propagação de um incêndio. Adquira extintores"
Três caminhões dos bombeiros foram necessários para dar conta do incêndio. Três vítimas foram encontradas em um mesmo cômodo do prédio. Segundo os bombeiros, os corpos estavam carbonizados e não foi possível identificá-los.
Conforme as autoridades, a edificação é antiga, e ainda não há informações sobre o motivo do incêndio. Perícia, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar estiveram no local. Trânsito está bloqueado na Rua Garibaldi.
Um morador de um pensionato ao lado do prédio que pegou fogo conta que acordou com as chamas e precisou evacuar do local.
"Estávamos dormindo, daí a gente acordou e o fogo já estava em cima de nós. Todo mundo desceu apavarodo e vimos que tinha fogo em tudo", afirma o fiscal de loja Paulo Ricardo Rodrigues.
Ele acrescenta que essas pensões são precárias, sem segurança, mas que são os locais que as pessoas conseguem pagar. "Risco total, segurança de nada, segurança zero. Até para os bombeiros ficou dificil de apagar o fogo. Mas é onde a gente pode ficar. A maioria é morador de rua", explica Rodrigues.
Chamas destruíram a parte superior de prédio de Porto Alegre — Foto: Estêvão Pires/ RBS TV
Fonte Gobo - G1