Sinalização de incêndio: como fazer?

A sinalização de incêndio é indispensável em qualquer local de uso público, como empresas e condomínios. Além de obrigatória por lei, ela ajuda a salvar vidas em casos de incêndio e pânico.

Esse tipo de sinalização é regida pelas normas técnicas: NBR 13.434/2004 (parte 1 e parte 2) e NBR 3434/2005 (parte 3 da ABNT).

Apesar dessas regulamentações, muitos ainda têm dúvidas sobre como essas placas devem ser confeccionadas e instaladas. Para lhe ajudar, montamos este conteúdo com as orientações mais importantes. Confira!

Placa de sinalização

Classificação da sinalização de incêndio

A sinalização de incêndio pode ser dividida em básica e complementar.

Básica

A sinalização básica é diferente dependendo da sua função. Ela pode ser:

1) sinalização de proibição: tem a função de proibir ou coibir ações que podem gerar ou agravar um incêndio, por exemplo a placa de proibido fumar;

2) sinalização de alerta: são as placas que visam alertar sobre áreas e materiais com potencial de risco, como locais com risco de choque elétrico;

3) sinalização de orientação e salvamento: são aquelas que orientam os usuários do espaço em relação às rotas de fuga e ações necessárias para o acesso das saídas de emergência;

4) sinalização de equipamento de combate de incêndio e alarme: são as placas que indicam a localização e os tipos de equipamentos de combate ao incêndio disponíveis, como os extintores.

Complementar

A sinalização complementar é aquela composta por faixas de cor ou mensagens que são empregadas em determinadas situações, como:

  1. indicação continuada de rotas de saída, ajudando o usuário a se orientar no espaço até encontrar a saída de emergência em segurança;
  2. indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída: sinalizando, por exemplo, vigas, pilares, arestas, degraus etc.;
  3. mensagem escrita e específica que acompanha a sinalização básica: deve estar inserida nos locais em que for necessária a complementação do símbolo, ajudando na identificação e compreensão pelo usuário do espaço.

Regras para implementar a sinalização de incêndio

As normas que citamos na introdução também versam sobre a forma como essas sinalizações devem ser implementadas. Algumas das orientações importantes que devem ser seguidas são:

  • instalação das placas e sinalização em locais visíveis;
  • instalação com uma altura mínima de 1,80m e com uma distribuição com uma distância máxima de 15 metros entre si;
  • as placas precisam ser instaladas de uma maneira que a distância máxima que o usuário tenha de percorrer até uma sinalização de saída não seja superior a 7,5 metros;
  • se existirem obstáculos no percurso que impeçam ou dificultem a visualização direta das placas, é preciso repetir a sinalização em uma altura suficiente para a visualização;
  • caso o equipamento de combate ao incêndio ou o alarme sejam instalados em pilares, todas as faces visíveis precisam estar sinalizadas;
  • para a sinalização de rota de saída continuada é preciso guardar o espaçamento máximo de 3 metros entre si, caso as placas sejam instaladas em paredes, estas precisam ter uma altura entre 0,25 a 0,50 metros do piso acabado;
  • se for preciso usar outro idioma, ele não deverá substituir o idioma original, mas sim ser incluído adicionalmente;
  • para sinalizar as portas de saídas de emergência é preciso instalar a placa imediatamente acima da porta, no máximo 10 cm da verga da porta. Se isso não for possível, instale a placa na folha da porta, centralizada e em uma altura de 1,80m.

Requisitos indispensáveis para as sinalizações

O material do qual as placas de sinalização de incêndio são confeccionadas também precisam seguir as orientações da ABNT, respeitando, principalmente a NBR 13434/2005 parte 3.

Alguns dos requisitos indispensáveis é que as placas sejam produzidas de materiais resistentes à:

  • propagação de chamas;
  • agentes químicos e a lavagem;
  • água;
  • detergentes;
  • sabão;
  • óleo comestível e gordura;
  • névoa salina;
  • intemperismo.

As placas também precisam ter efeito fotoluminescente, ou seja, mesmo sem energia elétrica e no escuro, essas sinalizações devem brilhar, de forma que o usuário consiga compreender as informações.

Em relação à fotoluminescência, as normas dizem que essas placas precisam:

  • ter uma intensidade luminosa em milicandelas por metro quadrado a 10 a 60 minutos após a remoção da excitação da luz;
  • cor verde durante a excitação;
  • cor branca durante a fotoluminescência.

Cores e formatos das placas

Não é possível desenvolver placas com cores e formatos que mais lhe agradarem. É indispensável seguir as normas que padronizam esse tipo de sinalização, fazendo com que qualquer usuário consiga compreender a mensagem de forma simples e clara.

Sobre as cores, a NBR 13434 estipula que a cor de segurança precisa cobrir pelo menos 50% da área da placa ou 35% no caso de sinais de proibição. Também deve haver uma cor de contraste que faz com que a cor de segurança se sobressaia.

As cores de segurança que devem ser usadas são:

  • vermelha: para símbolos de proibição e para identificar os equipamentos de combate de incêndio ou os alarmes;
  • verde: para orientações e símbolos de socorro;
  • preta: sinais de alerta ou de perigo.

As cores de contraste podem ser branca ou amarela e são empregadas de acordo com a cor de segurança usada e o seu objetivo.

Os formatos também estão descritos na norma e ajudam a tornar mais fácil enxergar o que está escrito na placa. A orientação é de que a mensagem contida seja vista a uma distância mínima de 4 metros.

As placas podem ser dos seguintes formatos:

  • quadradas ou retangulares: para os símbolos de orientação, socorro, emergência e para a identificação dos equipamentos de combate ao incêndio;
  • circulares: para símbolos de comando ou de proibição;
  • triangulares: para símbolos de alerta.

Placa de sinalização


Dicas para comprar a sinalização de incêndio

Como você viu neste conteúdo, a sinalização de incêndio precisa seguir várias regras e normas – e por isso é indispensável encontrar uma empresa séria e que siga esses parâmetros.

O primeiro ponto é verificar se as placas vendidas são regularizadas pela ABNT e estão dentro das exigências legais que citamos. Verifique, também, de qual material as placas são feitas – e se são resistentes às condições as quais serão expostas.

Por exemplo, se você for instalar essa sinalização na sua indústria e ela trabalhar com produtos químicos, é importante que as placas sejam resistentes a esses materiais.

E, claro, lembre-se de pesquisar sobre a empresa em questão, analisando há quanto tempo ela está no mercado, quais nichos costuma atender, a idoneidade e a capacidade de produzir as placas que você precisa.

Depois de todas essas dicas, ficou mais fácil pensar na sinalização de incêndio para a sua empresa ou condomínio? 

Fonte Totallux 

Contrate assessoria do nosso engenheiro MSC Engº EDUARDO HENRIQUE MARTINS, para elaboração do projeto de prevenção e combate a Incêndio, e lembre-se incêndio se apaga em projeto, e não perdoa negligências.

Placa de sinalização

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