Empresa de energia choca moradores com o alto valor da conta de luz em Itaquá

 

Vários problemas sugerem que condomínio foi construído com as sobras da Torre de Babel

Problemas nas instalações elétricas do Condomínio Mirante de Itaquá, no bairro Estância Guatambu, em Itaquaquecetuba, teriam danificado vários eletrodomésticos e os moradores prejudicados querem ser ressarcidos pela EDP, apontando a empresa como a culpada pela perda dos aparelhos.

Além disso, outros moradores do condomínio reclamam que estão recebendo contas de luz com valores elevados e acreditam que isso seja decorrente da troca de transformadores que a empresa fez no local, após ser notificada que oscilações na voltagem estariam provocando a queima dos aparelhos.

Uma das ocorrências graves desse problema levou risco à vida de moradores do apartamento 104, no bloco 7, que pegou fogo devido a um curto circuito. Ninguém ficou ferido no incêndio, que foi controlado pelo próprio dono do apartamento.

Depois de uma série de reclamações, a EDP esteve no local em agosto e detectou o problema atestando que a voltagem estava com intensidade maior que a suportada pela rede elétrica. Mas, ao invés de dar solução definitiva ao impasse, levou mais preocupação, como explica o professor Moisés Correa de Souza, 29 anos, que mora no apartamento 105, bloco 3.



A empresa zerou a conta de alguns moradores e, de outros, multiplicou os valores. A minha não ultrapassa R$150,00, mas em setembro veio R$300,00. O detalhe é que alguns moradores, devido à alta tensão, receberam R$500,00 de crédito, enquanto outros, como foi o meu caso, além de não receberem nada, tiveram o valor da conta aumentado.”  

Além da conta com valor elevado, o educador também teve vários aparelhos inutilizados pela sobrecarga elétrica. “Queimou meu micro-ondas, meu fogão cooktop e minhas duas televisões, que ainda não tive condições de mandar arrumar. Fiz a solicitação de ressarcimento para a EDP, que se recusa a pagar os prejuízos causados”, lamenta.

A gestora comercial Alessandra Silva de França, 33, também reclama dos valores elevados na conta de luz logo após a empresa ter feito “reparos” na instalação elétrica do condomínio. Ela, que mora no apartamento 406 do bloco 4, afirma que suas contas não ultrapassavam R$120,00 , e agora chegam no valor de R$200,00.

Igual ao educador, a gestora comercial acredita que a EDP não resolveu o problema do prédio, só piorou. Em ambos os casos os moradores dizem que ficam a maior parte do tempo fora de casa, porque trabalham e o “gasto” excessivo de energia não se justifica porque têm poucos aparelhos. “Em casa só tem uma geladeira, uma televisão e um micro-ondas que quase não é utilizado. Não temos máquina de lavar e nem ficamos em casa durante o dia”, disse Alessandra.

Ao Deus dará

As reclamações no condomínio se avolumam e os moradores acusam omissão do síndico João Marcelo Haffner em ajudar na solução dos problemas que afetam a todos. Haffner não mora no condomínio e se apresenta como síndico profissional. Existe a suspeita de que ele seja ligado à empresa que é dona do empreendimento, a MRV Construtora. Sempre que é chamado para realizar assembleias visando encontrar uma solução aos inúmeros problemas verificados no local, o síndico não retorna as ligações feitas pelos moradores. O jornal também tentou e não conseguiu falar com o síndico para saber por que ele “evita” o contato com os moradores.

Série de problemas

Os problemas no Condomínio Mirante de Itaquá começaram pelas reclamações de moradores que ficaram sem garagens. As vagas para automóveis “vinham” na venda dos apartamentos e depois “desapareciam” após eles serem comprados. O “sumiço” dos espaços de garagens já é alvo de ação judicial entre os mutuários e a MRV Construtora, empresa responsável pelo empreendimento que faz parte do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.

Os moradores já admitem que podem levar os problemas atribuídos à EDP até o Procon, onde já estacionaram os problemas da falta de garagem. “Estamos tendo muitas dificuldades e somando apenas prejuízos, assim ninguém consegue viver em paz nesse condomínio”, dizem em coro os moradores.

Silêncio da EDP

Sobre os problemas nas instalações elétricas do condomínio que estariam gerando contas com valores elevados e danificando aparelhos, como dizem os moradores, o jornal contatou a EDP. A empresa disse que vai apurar as informações.


Fonte: LeiaOGazeta


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